Balanço semestral estadual aponta Guaratinguetá como a cidade mais violenta da região
Um levantamento recente divulgado pelo Governo do Estado apontou Guaratinguetá como a cidade mais violenta da região no primeiro semestre deste ano. O balanço estadual revelou ainda que os outros dois municípios com mais vítimas de assassinato no período foram Caraguatatuba e Pindamonhangaba.
Segundo dados da secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, a RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) teve 179 moradores assassinados entre janeiro e junho, sendo 171 vítimas de homicídio doloso (quando existe a intenção de matar) e oito de latrocínio (roubo seguido de morte). O montante supera em 7% o registrado no mesmo período do ano passado, que foi de 166, sendo 158 vítimas de homicídio doloso e oito de latrocínio.
Líder do “ranking da morte” na região, Guará teve 21 moradores executados no primeiro semestre, sendo todos os casos registrados como homicídio doloso. O número é 40% superior ao da mesma época do ano passado, que foi 15.
Segunda cidade mais violenta, Caraguá teve vinte moradores assassinados no primeiro semestre, sendo 19 vítimas de homicídio doloso e um de latrocínio. No mesmo período do ano passado, a cidade praiana registrou 19 casos, todos homicídios dolosos.
Fechando o ranking, Pinda contabilizou 16 assassinatos, sendo todos os casos registrados como homicídio doloso. O número de mortes violentas foi o dobro do mesmo período do ano passado, que foi oito, sendo sete homicídios dolosos e um latrocínio.
As demais cidades da região que tiveram vítimas de assassinato na primeira metade deste ano foram: Cruzeiro (15), São José dos Campos (15), Ubatuba (11), Aparecida (10), Taubaté (10), Jacareí (9), Potim (9), Caçapava (8), Lorena (7), São Sebastião (7), Santa Branca (3), Tremembé (3), Canas (2), Cunha (2), Queluz (2), Cachoeira Paulista (1), Igaratá (1), Ilhabela (1), Lagoinha (1), Natividade da Serra (1), Paraibuna (1), Piquete (1), Roseira (1) e São Luís do Paraitinga (1).
Fonte: Lucas Oliveira/Jornal Atos
Foto: Arquivo Atos