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Casa destrancada e tiros: os mistérios da morte de Edres em Guaratinguetá

A morte do jovem maquiador Edres Alves Sampaio Sobrinho, 26 anos, em Guaratinguetá, ainda está envolvida em diversos mistérios, que dependerão das investigações da Polícia Civil para serem resolvidos, além dos exames da Perícia Científica.

Edres estava desaparecido desde a última quarta-feira (19). O corpo dele foi encontrado em chamas no pasto de uma fazenda, na sexta (21). O reconhecimento foi feito por um amigo, em razão de o maquiador não ter os pais vivos ou parentes próximos.

O corpo dele foi descoberto por um funcionário da fazenda, que acionou as autoridades ao perceber as chamas. Edres estava em uma área de pasto na Fazenda Aliança, na Estrada do Porto Meira, bairro da Colônia do Piagui, zona rural de Guaratinguetá.

Mesmo com o corpo em avançado estado de carbonização, os policiais constataram que Edres apresentava duas lesões por disparo de arma de fogo, uma no peito e outra na lateral do rosto. Como não foram encontrados fragmentos de projéteis ou estojos de munição no local, acredita-se que a vítima tenha sido atingida em outro lugar antes de ser levada para a fazenda.

O primeiro mistério é descobrir o local onde ele foi morto, provavelmente a tiros. Em seguida descobrir o motivo do homicídio e de o corpo ter sido queimado. O caso foi classificado como de extrema violência e chocou a cidade.

Ele vivia sozinho em uma quitinete alugada, no Jardim do Vale em Guaratinguetá. O imóvel foi encontrado fechado, mas sem estar trancado. Também não havia sinas de arrombamento ou desordem.

A Polícia Civil de Guaratinguetá continua investigando o caso sob a tipificação de homicídio qualificado, devido ao uso de fogo e possivelmente outros meios cruéis. Exames necroscópicos, toxicológicos e de identificação estão em andamento para esclarecer todos os detalhes e circunstâncias deste crime.

Fonte: OVALE

Foto: Reprodução